terça-feira, 20 de novembro de 2012

27 de Novembro - Concentração na Assembleia da República


Nota à Imprensa - Luta 27 de Novembro



Nota à Imprensa

O Movimento de Utentes de Saúde Pública continua a trabalhar e a promover todas as ações necessárias na defesa dos Serviços Públicos, dos direitos dos cidadãos e em defesa das populações do nosso Distrito, passando pela defesa do Poder Local Democrático.
O Poder Local Democrático está a ser alvo de um grave atentado, tendo consequências nomeadamente ao nível das respostas à população e ao desenvolvimento Local. Consequência das medidas que nos últimos anos, têm vindo a ser prosseguidas pelos sucessivos governos, reforçando ainda mais essa ofensiva com a aprovação do pior Orçamento do Estado após o 25 de Abril.
Este atentado tem como objetivo asfixiar financeiramente o poder local, impondo não apenas a redução dos serviços que as autarquias prestam às populações mas também uma forma indireta de roubar recursos e meios que lhes seriam devidos. Estamos perante um projeto de liquidação da autonomia administrativa do poder local que dá a dimensão exata do modelo que o governo ambiciona impor assente na transformação das autarquias em meras dependências da administração central, desprovidas de meios e competências, à maneira do antigamente.

domingo, 28 de outubro de 2012

Concentração em Évora juntou cerca de mil pessoas em luta pelas freguesias, serviços públicos e trabalhadores - A Luta vai continuar!







MOÇÃO
Por um Poder Local Forte ao Serviço das Populações!
Em Defesa das Freguesias e dos Serviços Públicos!
Dizer Não ao roubo dos Salários! Pela criação de emprego!
Olhar para o futuro que os Portugueses têm direito, repondo os valores de Abril!

CONCENTRAÇÃO EM ÉVORA – 27 de Outubro – Praça do Giraldo

O Poder Local Democrático está a ser alvo de um grave atentado tendo consequências, nomeadamente a nível das respostas à população e ao desenvolvimento Local.
Estas consequências são fruto das medidas ofensivas que, nos últimos anos, têm vindo a ser prosseguidas pelos sucessivos governos PS, PSD e CDS. A ofensiva foi ainda mais reforçada com a assinatura do Memorando da Troika, mas ainda não satisfeitos complementam com o chamado Documento Verde da Reforma Administrativa Local que coloca em causa a autonomia politica, administrativa e financeira do poder local democrático.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

MUSP solidário com a luta dos Médicos


O Movimento de Utentes de Saúde Publica (MUSP) do Distrito de Évora está solidário com a luta dos Médicos, pela iniciativa e pelos objectivos da Greve dos dias 11 e 12 de Julho, manifestando desta forma o apoio à decisão das duas organizações sindicais médicas, SIM e FNAM.
No contexto político marcado pela sobrevivência, face às imposições da Troika confirma-se que para o Governo, o que importa é o cumprimento dos objetivos irracionais e economicistas impostos por aquelas instituições estrangeiras, reduzindo os custos ao SNS, ao ponto de negar aos cidadãos o direito à saúde, independentemente das consequências dessa atitude na saúde dos utentes. As consequências no plano da saúde começam a ser dramáticas para centenas de milhares de portugueses, com as medidas que nos últimos meses têm acelerado a destruição do Serviço Nacional de Saúde, contrariando a Constituição da Republica Portuguesa em que o direito à saúde deveria ser Universal, geral e gratuito para os portugueses, independentemente da sua situação económica e social.
A desvalorização profissional e social dos profissionais de saúde, com particular destaque para os médicos e enfermeiros, que conheceu novo desenvolvimento com o lançamento de concursos para a contratação de serviços médicos, de enfermagem e de outros profissionais, em que o critério decisivo é o valor do custo/hora mais baixo, não é apenas o resultado de uma estratégia economicista, é fundamentalmente o resultado de uma opção que visa destruir o Serviço Nacional de Saúde.
Estas são medidas que têm como objetivo a desorganização dos serviços, a sua degradação e uma má qualidade na prestação de cuidados, consequências que estarão na origem de mortes antecipadas, cuja responsabilidade política não pode deixar de ser atribuída aos responsáveis pela política de saúde que está a ser implementada.
É fundamental esclarecer em primeiro lugar, que os problemas causados aos utentes resultam de decisões políticas erradas, mas também igualmente de decisões que se integram numa estratégia de privatização, em segundo lugar esclarecer, que a solução para os problemas não é privatizar, mas reforçar o serviço público com meios técnicos e humanos.
Se dúvidas pudessem existir sobre os objetivos do Governo, quanto à transferência de cuidados de saúde para os privados, as mesmas são cada vez mais evidentes, com o aumento dos custos para os utentes, prova disso, são os dados do final do primeiro trimestre deste ano, em que centenas de milhares de portugueses deixaram de recorrer aos cuidados de saúde, consequência do aumento brutal das taxas moderadoras, do corte nos apoios ao transporte de doentes não urgentes e do encerramento de serviços e valências hospitalares que condicionou a utilização dos meios fundamentais ao tratamento dos doentes.
O MUSP há muito que vem denunciando e alertando que o fim do vínculo público dos profissionais do SNS e a destruição das carreiras, associadas à desvalorização salarial, levaria à saída de muitos deles para o sector privado e para a reforma antecipada, como é o caso dos médicos, profissionais de elevada qualidade e com um papel insubstituível no processo de formação de novos médicos, que começa a estar em causa.
O governo deve, de acordo com o que está estabelecido na contratação coletiva, realizar concursos públicos nos vários estabelecimentos públicos de saúde, com vista o recrutamento de médicos e enfermeiros, e não recorrer sistematicamente a empresas de aluguer de mão-de-obra sem nenhuma garantia de qualidade e de direitos dos profissionais que contratam.
O MUSP do Distrito de Évora está solidário com a luta das populações e com a luta que os médicos, os enfermeiros e outros profissionais de saúde desenvolvem em defesa do SNS, das carreiras e da dignificação salarial e apela aos utentes que se juntem a esta luta, porque ao contrário da campanha mistificadora do governo, é também o acesso aos cuidados de saúde e a qualidade dos cuidados prestados que está em causa com a política do governo.
Vamos lutar contra uma política que nega o direito ao acompanhamento médico, que elimina ou reduz a dimensão preventiva e o acesso ao diagnóstico, que coloca em risco de vida e à falta de qualidade de vida de muitos doentes devido às restrições que o governo está a impor ao SNS!

Évora, 11 de Julho de 2012
A Porta-voz do MUSP
Sílvia Santos
Contacto- 963884101
Internet: movimentoutentesaudevora.blogspot.com
Correio eletrónico: movimentousp@gmail.com

domingo, 15 de abril de 2012

A Luta continuará pela Saúde no Distrito de Évora!


Ler aqui Manifesto aprovado na Jornada Nacional Defesa Serviço Nacional de Saúde, na Praça do Giraldo, 14 de Abril

terça-feira, 10 de abril de 2012

NOTA À IMPRENSA Jornada Nacional de Luta em Defesa do Serviço Nacional de Saúde Cordão Humano – Évora

Perante um conjunto de dificuldades criadas no acesso aos serviços de saúde no Distrito de Évora, o MUSP no próximo dia 14 de Abril pelas 11h00, vai realizar um Cordão Humano em Évora, na Praça do Geraldo em Defesa do SNS e em Defesa do Serviço da Urgência Polivalente no Hospital Distrital de Évora
Temos conhecimento de que é intenção do Governo encerrar o serviço da urgência polivalente no Hospital de Évora e o Serviço de Oncologia, ficando os doentes Alentejanos com resposta hospitalar mais distante dos seus locais de trabalho e de residência. Este serviço é indispensável para as populações do Alentejo, a confirmar-se o seu encerramento o mesmo irá custar a vida a muitos cidadãos do nosso Distrito, particularmente em casos de emergência cardíaca.
Para além dos aumentos brutais das taxas moderadoras, do corte das credenciais de transporte a milhares de doentes, da falta de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, do aumento dos medicamentos, do aumento do tempo de espera para cirurgias e consultas de especialidade, do encerramento de serviços de proximidade sem alternativas credíveis, existe também a intenção de retirar a VMER do Hospital de Évora, impedindo a manutenção da Viatura Médica de Emergência e Reanimação que se encontra ao serviço do Distrito e que tem uma resposta adequada e indispensável na vida de muitos cidadãos.
Pelas razões acima referidas, vamos defender um Serviço Nacional de Saúde de qualidade e para todos, relembrando que a Saúde é um Direito e não um negócio.


Évora, 10 de Abril de 2012
O Movimento de Utentes de Saúde Pública do Distrito de Évora

sexta-feira, 16 de março de 2012

Comunicado - MUSP Solidario com a Greve Geral de 22 de Março

O Movimento de Utentes de Saúde Publica (MUSP) do Distrito de Évora está solidário com a CGTP-IN, pela iniciativa e pelos objectivos da Greve-Geral do próximo dia 22 de Março e manifesta o seu apoio. Estamos também disponíveis, enquanto Movimento, para apelar também desde já a que todos os cidadãos se mobilizem, no seu trabalho, no seu bairro, com colegas, familiares, vizinhos ou amigos, para defender os nossos direitos como cidadãos e integrarem as acções de rua que nesse dia vão ter lugar. Façamos deste dia mais um em que a democracia sai à rua, em que as pessoas que vivem ou querem viver do seu trabalho se levantam e afirmam, em coletivo, e de forma variada, que não aceitam o roubo organizado imposto pela troika e defendido pelos sucessivos governos desistentes do país cada vez mais desigual e socialmente injusta.
A política em curso está a condenar o povo a um retrocesso sem precedentes que colocará em risco vidas humanas.
A pretexto da crise, estão a ser estrangulados e degradados, para não dizer mesmo destruídos serviços públicos essenciais à população. Estamos perante o encerramento constante dos Serviços de Saúde, do encerramento de Escolas, de Postos dos CTT, Serviços de Finanças e Tribunais, postos da GNR, com os cortes cegos só a pensar em medidas economicistas, em que os sectores mais atingidos são a educação, a saúde e a segurança social, o governo tem reduzido também drasticamente as condições de vida dos trabalhadores, para além do violento ataque contra o Poder Local Democrático, que visa a sua destruição.
A assinatura do Pacto de Agressão pelo PS, PSD e CDS e as políticas económicas e sociais que ele integra, que estão a atirar o nosso País para uma profunda recessão que pode arrastar-se por vários anos, com graves consequências nos níveis de desemprego, no aumento da precariedade do trabalho, no aprofundamento do desequilíbrio na distribuição do rendimento, no aumento dos índices de pobreza, no agravamento das assimetrias regionais, na ofensiva dirigida contra o direito à saúde dos portugueses, com aumentos incomportáveis nas taxas moderadoras, cortes brutais no financiamento do Serviço Nacional de Saúde e o encerramento de serviços de saúde, são exemplos da urgente necessidade de aumentar a contestação dos Portugueses a estes aumentos injustos e desumanos.
Esta Greve-Geral comprovará que o momento de emergência social que vivemos integra todos os trabalhadores e trabalhadoras, independentemente da sua filiação sindical, bem como, todas as organizações que lutam pela defesa permanente da democracia, por saberem que a crise económica só pode ser derrotada com mais direitos, mais justiça social, mais igualdade e mais solidariedade. Lutamos juntos contra tudo o que nos tem sido roubado pelas decisões políticas erradas dos partidos que, nos últimos anos, decidiram atuar contra as nossas necessidades.
Nós MUSP do Distrito de Évora, não podemos permitir que a nossa população mais desprovida de equipamentos e/ou serviços básicos, sem meios de assistência fique completamente isolada, aguardando nas suas casas, Vilas e Aldeias que a morte chegue como está a acontecer.


É dever do Estado garantir a qualidade de vida dos cidadãos, assegurar a igualdade no acesso aos cuidados de saúde, seja qual for a sua condição económica e onde quer que vivam, bem como garantir a equidade na distribuição de recursos e na utilização de serviços.

Exigimos uma vida com dignidade para todos os Cidadãos do Distrito de Évora! Vamos todos fazer Greve no dia 22 de Março!
Vamos lutar na defesa dos nossos direitos!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Resolução aprovada no Plenário Movimento Utentes, dia 14 Janeiro

As Comissões de Utentes foram surgindo um pouco por todo o Distrito, vocacionadas para os serviços públicos em geral ou para áreas específicas: saúde, educação, transportes e comunicações, água e ambiente, etc. O Movimento de Utentes dos Serviços de Saúde do Distrito de Évora, constituiu-se com o intuito de, organizadamente, congregar, articular e unificar a acção de dezenas de Comissões que têm surgido ao longo dos últimos anos, garantido nas suas estruturas a representatividade das diversas áreas dos serviços públicos e dos vários concelhos, estando neste momento ligado a todos os Concelhos do Distrito de Évora.
Ao longo da sua existência, realizou e apoiou dezenas iniciativas de âmbito Distrital, na defesa do serviço publico, lançou abaixo assinados e promoveu debates, interveio nas mais diversas áreas, reuniu com diversas instituições, deputados e membros do governo. Hoje o MUSP do Distrito de Évora é reconhecido pelo seu trabalho e pelo seu empenho na defesa não apenas do Serviço Nacional de Saúde mas também na defesa dos serviços públicos em conformidade com a nossa Constituição.
Ao realizar a 14 de Janeiro o debate/reflexão, sobre a gravidade da situação na área da saúde, com o amento das taxas moderadoras, o aumento dos medicamentos, o encerramento das extensões de saúde, o corte nos transportes dos doentes não urgentes, ele é sustentado no trabalho realizado em todo o Distrito e consideramos ser urgente uma resposta por parte dos Utentes do Serviço Nacional de Saúde, para exigir ao governo que cumpra a Constituição e assegure o direito à saúde.
O MUSP convidou para este debate associações de Reformados e a sua Federação Distrital, convidou, convidou as Juntas de Freguesia, porque considera que entre outros estes também são parceiros do Movimento na defesa dos serviços públicos.

Petição: o direito à saúde é um direito constitucional!

Assina aqui a petição em defesa do direito à saúde. A saúde é um direito constitucional (Artigo 64º)